Índice

A Divisão do Reino de Israel

Livros da bíblia que relata a história

Relação aos dias de hoje no meio do cristianismo

Referências bíblicas que falam sobre:

A Divisão do Reino de Israel

A Divisão do Reino de Israel: Reino do Norte e Reino do Sul

Contexto Histórico: Após a morte do rei Salomão, o Reino de Israel se dividiu em duas partes: o Reino do Norte, também chamado de Israel, e o Reino do Sul, conhecido como Judá. Essa divisão ocorreu por causa de desentendimentos e tensões políticas entre as tribos de Israel, particularmente com a ascensão de Roboão, filho de Salomão, que aumentou os impostos e impôs um fardo pesado sobre o povo.

O Reino do Norte (Israel)

O Reino do Norte foi composto por dez tribos de Israel. Sua capital inicialmente foi Samaria. O Reino do Norte tinha uma característica de independência política e religiosa, sendo separado de Judá. O primeiro rei do Reino do Norte foi Jeroboão, que se separou de Roboão e formou um reino independente, com Samaria como sua capital.

Causas da Divisão: A divisão do reino se deu principalmente por descontentamento popular com a carga tributária pesada imposta por Roboão e pela rejeição à autoridade de um governante que não atendia às necessidades do povo. Além disso, Jeroboão temia que o povo do Reino do Norte retornasse a Jerusalém para adorar no Templo de Salomão, o que poderia ameaçar sua autoridade. Por isso, ele instituiu dois bezerros de ouro, um em Betel e outro em Dã, para que o povo adorasse nesses locais, em vez de em Jerusalém.

A Queda do Reino do Norte: O Reino do Norte foi conquistado pelos assírios em 722 a.C. Sob o reinado de Salmanaser V e, mais tarde, Sargão II, os israelitas foram deportados e espalhados por todo o império assírio. Este evento é conhecido como a dispérsia das dez tribos de Israel, e o Reino do Norte nunca mais se recuperou.

O Reino do Sul (Judá)

O Reino do Sul foi formado pelas tribos de Judá e Benjamim. Sua capital era Jerusalém, e o primeiro rei foi Roboão, filho de Salomão. O Reino de Judá manteve a linhagem davídica no trono, com os reis descendentes de Davi governando o reino durante quase 400 anos.

Características do Reino do Sul: Judá manteve a adoração a Deus no Templo de Jerusalém, o que lhe conferiu um caráter religioso mais estável em comparação com o Reino do Norte, onde a idolatria era comum. Judá teve altos e baixos em termos de fidelidade a Deus, mas alguns de seus reis, como Ezequias e Josias, buscaram a reforma religiosa e restauraram o culto no Templo.

A Queda do Reino do Sul: Em 586 a.C., o Reino do Sul foi conquistado pelos babilônios sob o rei Nabucodonosor II, que destruiu Jerusalém, queimou o Templo e levou muitos judeus para o exílio em Babilônia. Esse evento marcou o fim do Reino de Judá como uma nação independente. Os judeus permaneceram no exílio babilônico por 70 anos, até que o rei Ciro, da Pérsia, permitiu seu retorno para reconstruir Jerusalém e o Templo.

Por que os Reinos se Dividiram?

A divisão ocorreu devido a uma combinação de fatores políticos, econômicos e religiosos. O aumento da carga tributária e a centralização do poder sob Salomão causaram descontentamento entre as tribos. Após a morte de Salomão, o reino foi dividido em duas partes devido ao pedido das tribos do norte para aliviar o fardo. Quando Roboão, filho de Salomão, rejeitou o pedido, as tribos do norte se rebelaram, formando o Reino de Israel, enquanto as tribos do sul, sob a liderança de Roboão, formaram o Reino de Judá.

Conflitos entre o Reino do Norte e o Reino do Sul

Os dois reinos frequentemente estiveram em conflito. A rivalidade religiosa também era um ponto de tensão, pois enquanto o Reino do Norte se afastou de Jerusalém e de sua adoração no Templo, o Reino do Sul manteve a tradição de adoração a Deus em Jerusalém. Isso causava divisões e hostilidade entre os dois reinos, que frequentemente se enfrentavam em batalhas.

O Destino dos Reinos

  • O Reino do Norte foi destruído pelos assírios em 722 a.C., e as dez tribos de Israel desapareceram do mapa histórico.
  • O Reino do Sul resistiu por mais tempo, mas foi finalmente conquistado pelos babilônios em 586 a.C. Após o exílio babilônico, os judeus retornaram e reconstruíram Jerusalém, mas o reino nunca mais foi restaurado de forma independente.

Conclusão

A divisão do Reino de Israel em dois reinos, o Norte e o Sul, teve profundas implicações históricas e religiosas para o povo de Israel e para o desenvolvimento da história bíblica. Enquanto o Reino do Norte foi destruído pelos assírios, o Reino do Sul conseguiu resistir por mais tempo, mas acabou sendo conquistado pelos babilônios. As consequências dessa divisão foram sentidas por séculos, refletindo-se em conflitos políticos e religiosos que moldaram a história do antigo Israel.

Livros da bíblia que relata a história

A história da divisão do Reino de Israel em dois reinos (Reino do Norte e Reino do Sul) e os reis de ambos os reinos são relatadas em vários livros da Bíblia, especialmente nos Livros de Reis e Livros de Crônicas. Além disso, outros livros, como os profetas menores e grandes profetas, fazem menção a eventos e figuras importantes dessa época. Aqui está uma lista dos livros que relatam a história sobre a divisão dos reinos e seus reis:

1. 1 Reis e 2 Reis

  • 1 Reis 12: Relata a divisão do Reino de Israel após a morte de Salomão, com o jovem Roboão assumindo o trono e o rebelde Jeroboão liderando as dez tribos do norte, formando o Reino de Israel (Reino do Norte).
  • 2 Reis 14-17: Relata a história dos reis do Reino do Norte (Israel) e do Reino do Sul (Judá), incluindo a queda do Reino do Norte, com a invasão assíria em 722 a.C., e a queda do Reino do Sul para os babilônios em 586 a.C.

2. 1 Crônicas e 2 Crônicas

  • 1 Crônicas 10-12: Descreve a morte de Saul, a ascensão de Davi e a divisão do reino após a morte de Salomão. Foca mais no Reino de Judá (Reino do Sul) e na linhagem davídica.
  • 2 Crônicas 10-36: Embora o livro de 2 Crônicas se concentre principalmente no Reino de Judá (Reino do Sul), ele também faz referência aos reis de Israel (Reino do Norte) e aos eventos que levaram à queda de ambos os reinos. O livro é especialmente útil para estudar a linhagem de Davi e a história dos reis que governaram Judá.

3. 1 Reis 11-14 e 2 Reis 17-25

  • 1 Reis 11: Apresenta o fim do reinado de Salomão e a ameaça de divisão do reino devido à idolatria que ele introduziu.
  • 1 Reis 12: Descreve a divisão do reino entre Roboão e Jeroboão, detalhando a história de como o reino foi dividido em duas partes.
  • 2 Reis 17: Fala sobre a conquista do Reino do Norte pelos assírios e a deportação das dez tribos de Israel.
  • 2 Reis 25: Relata a queda do Reino de Judá para os babilônios, a destruição de Jerusalém e a deportação dos judeus.

4. Os Profetas Menores

Vários livros dos profetas menores mencionam eventos durante os reinados dos reis dos dois reinos, com advertências e promessas de Deus, muitas vezes condenando a idolatria e a desobediência:

  • Amós (Reino do Norte) - Profetizou durante o reinado de Jeroboão II, no Reino do Norte.
  • Oseias (Reino do Norte) - Profetizou sobre a destruição iminente do Reino de Israel (Reino do Norte) devido à infidelidade.
  • Miquéias (Reino do Sul) - Profetizou sobre o Reino de Judá e também fez referências ao Reino do Norte.
  • Isaías (Reino do Sul) - Profetizou sobre a queda do Reino do Norte e as ameaças contra o Reino do Sul (Judá).
  • Jeremias (Reino do Sul) - Profetizou durante o final do Reino de Judá, pouco antes da destruição de Jerusalém pelos babilônios.

5. Isaías e Jeremias

  • Isaías (principalmente 1-39): Embora Isaías tenha profetizado no Reino de Judá, ele também fez referências diretas aos reis do Reino do Norte (Israel) e aos eventos que levariam à sua queda, como a invasão assíria.
  • Jeremias (principalmente 1-52): Jeremias profetizou a queda de Judá e o exílio babilônico. Ele também menciona a destruição do Reino do Norte e o exílio dos israelitas.

6. Ezequiel

  • Embora Ezequiel tenha profetizado durante o exílio babilônico, ele fez referências à queda do Reino de Judá e à dispersão de Israel (as dez tribos do Reino do Norte) pelos assírios. O livro de Ezequiel, especialmente seus capítulos iniciais, descreve a desolação de Judá e os efeitos do exílio.

7. Daniel

  • O livro de Daniel está mais focado no exílio babilônico e na vida dos judeus em Babilônia. Embora não trate diretamente da divisão dos reinos, ele menciona o período pós-queda de Judá e a dominação babilônica, com referências à profecia e à restauração futura de Israel.

Resumo dos Livros Chave:

  • 1 Reis e 2 Reis: Contêm a narrativa detalhada da divisão dos reinos e a história dos reis de Israel (Reino do Norte) e Judá (Reino do Sul).
  • 1 Crônicas e 2 Crônicas: Focam principalmente em Judá, mas também fazem referência à divisão e aos reis de ambos os reinos.
  • Isaías, Jeremias, Amós, Oseias, Miquéias e outros profetas menores: Profetizam sobre os dois reinos, alertando para o juízo divino e a destruição iminente devido à infidelidade.
  • Ezequiel e Daniel: Relatam eventos do exílio babilônico e as consequências da queda de Judá, com referências ao fim dos reinos e a restauração futura.

Esses livros fornecem uma visão abrangente sobre os reinos do Norte e do Sul, seus reis, e as razões para a divisão e queda dos reinos, assim como o papel dos profetas em advertir o povo e os reis sobre a fidelidade a Deus.

Relação aos dias de hoje no meio do cristianismo

A história da divisão do Reino de Israel e do Reino de Judá, com as promessas e repreensões de Deus transmitidas através dos profetas, oferece lições profundas que podem ser aplicadas à realidade do cristianismo hoje. As mensagens proféticas direcionadas a ambos os reinos (o Norte e o Sul) têm relevância não apenas para o contexto histórico, mas também para a vida dos cristãos contemporâneos, abordando temas de fidelidade a Deus, arrependimento, unidade, idólatria e a necessidade de viver conforme os princípios divinos.

Aqui estão algumas lições e reflexões que podemos tirar dos eventos e profecias relacionadas à divisão dos reinos de Israel e Judá, aplicadas ao contexto atual do cristianismo:

1. Unidade na Igreja (Reino Dividido)

A divisão do reino de Israel em dois reinos (Reino do Norte e Reino do Sul) simboliza a tragédia da divisão, que enfraqueceu a nação de Israel e levou à sua queda. A partir disso, podemos refletir sobre a importância da unidade na igreja. No Novo Testamento, Jesus orou pela unidade de seus discípulos (João 17:20-23) e Paulo exortou os cristãos a manterem a unidade do Espírito (Efésios 4:3).

Hoje, o cristianismo enfrenta várias divisões: entre denominações, entre grupos com doutrinas diferentes, entre disputas internas. A história da divisão de Israel é um lembrete de que a desunião pode enfraquecer a Igreja e prejudicar seu testemunho no mundo. Deus deseja que os cristãos se unam em torno da fé comum em Cristo, para que possam ser um só corpo, como Ele mesmo desejou.

2. Fidelidade a Deus (Repreensão à Idolatria)

Uma das principais repreensões feitas pelos profetas foi contra a idolatria. Jeroboão, o primeiro rei do Reino do Norte, levou Israel à adoração de ídolos, o que foi uma das principais razões para a queda do Reino de Israel. Deus foi claro em seus mandamentos sobre a idolatria, e isso foi um tema constante nas mensagens dos profetas, como Oseias e Amós.

Hoje, os cristãos também podem ser tentados a se afastar de Deus e colocar outros "deuses" no lugar, como o dinheiro, o sucesso, o poder, o materialismo e até a busca por prazer. A idolatria não é apenas adorar estatuetas; é qualquer coisa que ocupe o lugar de Deus em nossa vida e nos afaste da verdadeira adoração e obediência.

A repreensão de Deus aos reis e ao povo de Israel é um lembrete para que o cristão não permita que nada ocupe o lugar central em sua vida que pertence somente a Deus. A fidelidade a Ele é essencial, e a adoração deve ser dirigida exclusivamente a Ele.

3. Arrependimento e Misericórdia

Os profetas frequentemente chamavam os reis e o povo ao arrependimento. Quando o povo se desviava, Deus os advertia, mas também oferecia perdão e restauração, se se arrependessem de coração (Jeremias 18:7-10; Ezequiel 18:21-23). Mesmo diante das ameaças de juízo, o Senhor sempre ofereceu oportunidades de arrependimento e perdão, como fez com o Reino do Sul (Judá) por meio de profetas como Isaías e Jeremias.

Nos dias de hoje, os cristãos são lembrados da graça de Deus, que está disponível para todos os que se arrependem sinceramente. O Novo Testamento também enfatiza o arrependimento como uma condição para a restauração com Deus (Atos 3:19). A mensagem de arrependimento continua relevante, pois Deus deseja perdoar aqueles que se voltam para Ele, independentemente dos erros cometidos.

4. O Juízo de Deus

A queda do Reino de Israel e a destruição de Jerusalém são eventos que enfatizam o juízo de Deus sobre o pecado e a desobediência. A punição foi consequência direta da rejeição de Deus e da desobediência persistente. Contudo, Deus também anunciou uma futura restauração, como podemos ver nas promessas de retorno do exílio e renovação da aliança com o povo de Israel (Isaías 11:11-12, Jeremias 31:31-34).

Para os cristãos hoje, o juízo de Deus ainda é uma realidade, especialmente diante da desobediência e da desconsideração dos Seus mandamentos. Jesus falou sobre a necessidade de vigilância e preparação para a Sua vinda (Mateus 24:42-44). Contudo, a boa notícia é que, como com Israel, Deus oferece perdão e reconciliação através de Jesus Cristo. Isso não significa que o juízo de Deus seja descartado, mas que, para os cristãos, há uma esperança viva e uma promessa de redenção.

5. A Promessa de Restauração

Apesar da queda e do exílio, os profetas sempre apontaram para a promessa de restauração. Deus prometeu restaurar Israel e Judá, enviar um Messias, e trazer o Seu povo de volta à terra prometida (Jeremias 30:18-22, Isaías 11:1-10). No Novo Testamento, vemos que essa promessa se cumpre em Jesus Cristo, que é o verdadeiro Rei, o Messias prometido, que traz a restauração espiritual para todos os que creem nele (Mateus 1:21, Atos 3:19-21).

Hoje, o cristão vive com a esperança da restauração final na segunda vinda de Cristo, quando todas as coisas serão feitas novas e o Reino de Deus será plenamente estabelecido (Apocalipse 21:1-4). A promessa de restauração também nos chama a viver com a perspectiva do Reino de Deus, sendo instrumentos de transformação em um mundo quebrado pelo pecado.

6. Exemplo de Liderança Justa

Os reis de Judá e Israel ofereceram exemplos de boas e más lideranças, e a resposta do povo era frequentemente reflexo da fidelidade de seus líderes a Deus. Por exemplo, reis como Davi e Ezequias eram exemplos de fidelidade, enquanto reis como Jeroboão e Acaz eram exemplos de infidelidade e rebelião contra Deus.

No contexto cristão, isso nos lembra da importância da liderança justa e piedosa. Os cristãos devem ser líderes e influenciadores que buscam seguir os princípios de Deus em todas as áreas da vida — pessoal, familiar e comunitária — e que conduzem os outros em direção à verdade, à justiça e à paz que só podem ser encontradas em Cristo.

Conclusão

As promessas e repreensões de Deus dadas aos reinos divididos de Israel e Judá nos ensinam muitas lições valiosas para o cristianismo de hoje. A unidade, a fidelidade a Deus, o arrependimento, o juízo divino, a restauração e a liderança justa são temas que continuam a ser relevantes. Como cristãos, somos chamados a viver em obediência a Deus, evitando a idolatria, praticando o arrependimento sincero e aguardando a plenitude das promessas de Deus, que se cumprem em Cristo.

Referências bíblicas que falam sobre:

  • A unidade
  • A fidelidade a Deus
  • O arrependimento
  • O juízo divino
  • A restauração
  • Liderança justa

Aqui estão as referências bíblicas para cada um dos temas mencionados, que podem ser extraídas tanto do Antigo quanto do Novo Testamento, com base nas lições tiradas da história dos reinos divididos de Israel e Judá:

1. A Unidade

  • João 17:20-23 – Jesus ora pela unidade dos crentes:

"Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim; para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti, para que também eles sejam um em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste."

  • Efésios 4:3-6 – Paulo exorta a manter a unidade:

"Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um corpo e um Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; há um Senhor, uma fé, um batismo, um Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos."

2. A Fidelidade a Deus

  • Deuteronômio 6:4-5 – A importância de amar a Deus com fidelidade:

"Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças."

  • 1 Reis 18:21 – Elias desafia o povo de Israel a decidir entre Deus e Baal:

"Então Elias se aproximou de todo o povo e disse: 'Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; e se Baal, segui-o.' Mas o povo nada lhe respondeu."

  • Apocalipse 2:10 – Fidelidade até o fim:

"Não temas o que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida."

3. O Arrependimento

  • 2 Crônicas 7:14 – A promessa de restauração mediante o arrependimento:

"Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar, buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra."

  • Atos 3:19 – Arrependimento e perdão em Cristo:

"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, a fim de que venham os tempos de refrigério da parte do Senhor."

  • 1 João 1:9 – A promessa de perdão para os que se arrependem:

"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça."

4. O Juízo Divino

  • Isaías 13:11 – O juízo de Deus sobre as nações:

"Punirei o mundo por sua maldade, e os ímpios por sua iniquidade; farei cessar a arrogância dos orgulhosos e abaterei a altivez dos opressores."

  • Apocalipse 20:12-13 – O juízo final diante de Deus:

"E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante de Deus; e abriram-se os livros, e abriu-se outro livro, que é o livro da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras."

  • Romanos 2:5-6 – O juízo de Deus sobre aqueles que persistem no pecado:

"Mas, segundo a tua dureza e coração impenitente, entesouras para ti ira no dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus, o qual retribuirá a cada um segundo as suas obras."

5. A Restauração

  • Isaías 11:11-12 – Promessa de restauração para Israel:

"Naquele dia, o Senhor tornará a estender a sua mão para remir o restante do seu povo, que restar de Assíria, do Egito, de Patros, de Cuxe, de Elão, de Sinar, de Hamate e das ilhas do mar. E levantará um estandarte para as nações e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá congregará das quatro extremidades da terra."

  • Jeremias 31:31-34 – A promessa de uma nova aliança e restauração:

"Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que farei uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão para os tirar da terra do Egito… e perdoados serão os seus pecados."

  • Apocalipse 21:1-4 – A restauração final na nova criação:

"Vi novo céu e nova terra; porque o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. E vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido… e Deus enxugará dos seus olhos toda lágrima, e a morte já não será, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor, porque as primeiras coisas são passadas."

6. A Liderança Justa

  • 2 Samuel 23:3-4 – A descrição do rei justo:

"O Deus de Israel falou, a rocha de Israel me disse: 'Quem governa o homem justo, que governa no temor de Deus, é como a luz da manhã, quando o sol nasce, uma manhã sem nuvens, da qual, pela sua clareza, brotam as ervas da terra.'"

  • Miquéias 6:8 – A exigência de justiça e humildade na liderança:

"Já te mostrou, ó homem, o que é bom e o que é que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, ame a misericórdia e andes humildemente com o teu Deus."

  • Mateus 20:26-28 – Jesus ensina sobre a verdadeira liderança:

"Não será assim entre vós; antes, qualquer que entre vós quiser ser grande será vosso servo; e qualquer que entre vós quiser ser o primeiro será vosso servo; assim como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir, e dar a sua vida em resgate por muitos."

Essas referências oferecem uma base sólida para refletir sobre os princípios da unidade, fidelidade a Deus, arrependimento, juízo divino, restauração e liderança justa, tanto para a vida pessoal quanto para a vida da igreja nos dias de hoje.


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